O que é uma empresa-mãe e como funciona?

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Uma empresa-mãe (ou empresa controladora) é aquela que possui participação societária relevante em outra empresa, chamada de empresa-filha, controlada ou subsidiária. A empresa-mãe pode influenciar ou controlar as decisões estratégicas da subsidiária, seja por meio da maioria das ações com direito a voto ou por acordos de controle. Essa relação pode envolver apoio financeiro, administrativo e até operacional.

Como funcionam as empresas-mãe?

No Brasil, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76), uma empresa-mãe detém participação suficiente para influenciar ou controlar outra empresa. Essa relação pode se dar por meio de:

  • Constituição de uma subsidiária (empresa criada com esse propósito);

  • Aquisição de participação acionária relevante em uma empresa existente;

  • Fusão ou incorporação.

Empresas controladoras podem exercer controle direto (maioria acionária com poder de voto) ou indireto (por meio de outras empresas controladas).

Estrutura de propriedade – controle majoritário e minoritário

Existem dois tipos principais de participação societária:

  • Controle majoritário: ocorre quando a empresa-mãe detém mais de 50% das ações com direito a voto da empresa controlada, permitindo o controle direto sobre decisões estratégicas.

  • Participação minoritária: a empresa-mãe possui menos de 50% das ações, o que pode lhe conceder influência, mas não controle efetivo. Ainda assim, em certos casos, acordos entre acionistas podem garantir poder de decisão mesmo com participação inferior.


Por que se tornar uma empresa controladora?

Ser uma empresa-mãe pode trazer vantagens como:

  • Expansão estratégica para novos mercados por meio de empresas estabelecidas;

  • Acesso a novos ativos, tecnologia e clientes;

  • Redução de riscos, ao manter operações diversificadas sob estruturas jurídicas distintas;

  • Possibilidade de ganhos financeiros, como lucros das subsidiárias ou aumento no valor patrimonial do grupo empresarial.

Além disso, o controle de subsidiárias facilita parcerias, joint ventures e reestruturações, mantendo a competitividade no mercado.


Hierarquia da empresa controladora

A hierarquia societária define a posição das empresas dentro do grupo econômico:

  • No topo está a empresa controladora;

  • Abaixo, as empresas controladas (subsidiárias);

  • As controladas podem, por sua vez, controlar outras empresas, formando uma cadeia societária.

Essa estrutura permite à controladora exercer influência sobre decisões estratégicas, nomear diretores e integrar as operações às metas do grupo.

A relação entre controladora e controlada deve respeitar as exigências legais, incluindo a autonomia jurídica das empresas. No entanto, em certos casos de abuso de poder ou confusão patrimonial, é possível que ocorra a chamada desconsideração da personalidade jurídica, quando a Justiça responsabiliza a controladora por dívidas ou atos ilícitos da subsidiária (art. 50 do Código Civil).


Exemplo de empresa-mãe

Um exemplo é a Petrobras, que controla diversas subsidiárias nas áreas de refino, transporte e distribuição de combustíveis. Outro exemplo é a Vale, que possui empresas controladas em logística, mineração e energia.

Grandes bancos, como Itaú Unibanco e Bradesco, também operam com diversas empresas subsidiárias, seja no Brasil ou no exterior, com diferentes finalidades (seguros, consórcios, cartões, investimentos, etc.)


Empresas controladoras e o Identificador de Entidade Jurídica (LEI)

O Identificador de Entidade Jurídica (LEI – Legal Entity Identifier) é um código internacional usado para identificar empresas que atuam em mercados financeiros regulados. No Brasil, ele é exigido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Banco Central para instituições financeiras, fundos de investimento e empresas que realizam operações nos mercados de capitais.

O registro LEI contém dados públicos da empresa, incluindo informações sobre a controladora final e direta, conforme os critérios de consolidação contábil. No Brasil, as normas contábeis seguem os padrões do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), em alinhamento com as IFRS (normas internacionais).

Esses dados ajudam a trazer transparência para o mercado financeiro, facilitando o rastreamento de estruturas societárias e a prevenção de riscos sistêmicos.

Importante: nem toda empresa no Brasil precisa de um LEI. O código é obrigatório apenas para quem opera em mercados regulados ou realiza operações financeiras específicas.

Se você tem dúvidas sobre a necessidade de obter um LEI ou sobre como informar a empresa controladora no processo, é recomendável  entrar em contato com um Agente de Registro. 

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